Por
Alcy Maihoní Rodrigues
Participei
de uma gostosa reunião de educação, em uma tarde de dezembro, ano passado. Como
sempre nestas reuniões gosto de chegar cedo, marcar lugar, cumprimentar as
pessoas conhecidas e desconhecidas que vão chegando uma à uma. E quando tem um Coffee Break, então me sinto em casa.
O histórico
encontro foi o primeiro organizado pelo Conselho Municipal de Educação da
cidade de Nova Iguaçu, em conjunto com a equipe da Subsecretaria dos Conselhos destinada ao público alvo que era a equipe de supervisoras escolares da Secretaria
Municipal de Educação. Assuntos centrais, visava sanar dúvidas sobre as
atribuições e competências do conselho, tendo como convidada especial a
palestrante Profa. Eliana Cavalieri, coordenadora estadual da União Nacional
dos Conselhos Municipais de Educação-RJ.
O auditório da Procuradoria Geral do Município, onde foi realizado o evento,
ficou praticamente lotado, tamanho o interesse das servidoras. Incrível que muitas desconheciam da importância que caracteriza o
conselho, neste universo educacional de política pública.
As
explicações da paciente palestrante de forma simples e objetiva esclareceu sobremaneira as várias interpelações pertinentes a este órgão, que hoje é considerado de
estado, devido sua natureza autônoma e independente. E os relatos ricos em detalhes, transformou o evento numa aula
maravilhosa, daquelas que da saudades na gente, já antes de terminar.
No
meio da programação entre perguntas e respostas, a qual curto esta parte em
qualquer reunião que participo, algumas supervisoras levantaram uma
questão polêmica e que este ano já na primeira reunião temos, nós conselheiros que nos
debruçar...
Eis a pergunta, feita para surpresa geral e minha principalmente:
Eis a pergunta, feita para surpresa geral e minha principalmente:
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A quem compete realizar visitas in loco, nas instituições de ensino, na questão
de autorização de funcionamento? A secretaria de educação ou o conselho?
A
pergunta tinha nítida carga de transferir este “fardo” para os ombros do
conselho, que por sinal, desde sua criação nunca efetuou tal tarefa. Franzi a
testa, ajeitei meus óculos com as duas mãos, como é de minha característica peculiar, quando noto que algo transformador (surpresa boa ou ruim) esta para
acontecer, baseada na indagação que escuto e que de imediato analiso.
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A tarefa cabe ao conselho, uma vez que possui também caráter fiscalizador.
Respondeu
na lata, a nobre palestrante.
O
evento encerrou, supervisoras saíram satisfeitas, conscientes de que parte de
seu trabalho estará em outros ombros...será? O chato aqui tem algumas
controvérsias e proposições (sempre tenho) que não cabia levantar naquele amistoso e prazeroso momento, mesmo porque, o tempo da reunião havia findado. Mas, será posto na
mesa do conselho... Ah, isso vai!
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