Por
Alcy Maihoní Rodrigues
Há
vinte e nove anos, atrás, desde que vim residir nesta cidade de Nova Iguaçu, vindo do
Engenho Novo, com minha mãe Hermínia ( Dna. Doca - in memoriam), verifico que a rodovia
estadual, Avenida Abílio Augusto Távora, mais conhecida popularmente como
Estrada de Madureira, possuidora de 38 quilômetros
de extensão e ao longo de todos estes anos, quase nada mudou. Apesar de grande
movimento, a estrada encontra-se terrivelmente abandonada, e olha que em
eleições recentes estiveram por aqui, um casal de Presidentes (eleitos e reeleitos) do nosso
amado Brasil, devido aos votos aqui pescados. Mas,
este abandono e descaso e que reflete no precário estado de conservação, tendo buracos de vários tamanhos possíves na pista,
somada a sinalização deficiente na maioria de sua extensão. Devo apontar,
fazendo-me de “promotor de acusação”, que cabe aos relapsos gestores e políticos
estaduais. Recentemente o DER-RJ (Departamento de Estradas e
Rodagens do Rio de Janeiro), alega que a Prefeitura local tem que resolver
primeiramente a questão do saneamento e esgoto das regiões cortadas por esta
estrada, desta forma poderão entrar com as devidas intervenções, tipo:
recapeamento asfáltico e sinalização.
Aja paciência e saúde, para nós moradores em aguardar o desfecho
deste jogo de pingue-pongue. Tempinho atrás figurinhas políticas prometeram várias situações, que alegraram muitos pseudo-lideranças de bairros e sub-bairros, onde promessas mil de revitalizações e mobilidade urbana aqui,
duplicação acolá, afim de eliminar tais transtornos e facilitar o fluxo de veículos na estrada. Pois sim...
Fato tem que ser dito: até que façam as devidas obras, do tipo
primeiro mundo, nós mortais cidadãos-contribuintes, ficaremos com nossos pâncreas, baço e rins
a sair pela boca. Toda vez que estando-nos dentro de ônibus ou em transporte
alternativos de vans e mototáxis, que utilizam comercialmente e diariamente esta estrada em alta
velocidade, passando por cima de quebra-molas e das inúmeras crateras.
Pois é, ainda tem mais essa, existe muitos motoristas que pensam ser um Ayrton Senna na vida...
A má conservação, que mantem esta estrada altamente perigosa em
todos os sentidos, seja de dia ou à noite, quando não mata, deixa jovens,
adultos e idosos com problemas sérios de saúde, onde nossas colunas vertebrais
ficam em frangalhos. Eu mesmo (hoje não muito jovem), quando desço de um ônibus, vez ou outra saio
andando, mancando com dor lombar. Qualquer dia destes vou adquirir uma bengala,
antes de precisar procurar um ortopedista.
Pois é, ainda tem mais essa, existe muitos motoristas que pensam ser um Ayrton Senna na vida...
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